09/11/2014

Fotos dos Participantes

Durante o festival nossa equipe tirou algumas fotos de cada participante:

Músicas

Alexandre Kenji - Quando a Dor da Gente Aparece nos Jornais
Foto: Joaquim Lucas
Alice Hellmann - Find Out
Foto: Joaquim Lucas

Banda Larga Social Club - Médico di Uma Cuba Libre na Copa de Estar
Foto: Bárbara Cavalcanti
Banda Fora do Ar - Manicomilização
Foto: Joaquim Lucas

Baldinir Bezerra da Silva - Margarida, Sempre Viva!
Foto: Joaquim Lucas

Daiana Costa/Damares Costa/Silás Zózimo/Gabriel Pinheiro - Diz Água
Foto: Joaquim Lucas

Fábio Dobashi Furuzato e Nelson Dias - No Teu Mato Grosso do Sul
Foto: Fernanda Nogueira


Hélio Braunstein - Cavaleiro Alado
Foto: Joaquim Lucas

Jacqueline Costa - Feitiço do Escorpião
Foto: Joaquim Lucas

Leandro do Valle - O Último Cigarro
Foto: Joaquim Lucas

Marina Peralta - Ela Encanta
Foto: Joaquim Lucas

Raimundo Galvão - Enlevo
Foto: Joaquim Lucas
Theras Groove - Face Oculta
Foto: Bárbara Cavalcanti

Renata Christóforo - Dama Negra
Foto: Joaquim Lucas
Carta aos Brasilis - Carta aos Brasilis
Foto: Joaquim Lucas
Banda Muchileiros
Foto: Joaquim Lucas

25/10/2014

Jacqueline Costa foi a grande vencedora com "Feitiço do Escorpião"!

Jacqueline ao lado de Marineide Cervigne, coordenadora geral do FUC
Como vencedora do festival, Jacqueline Costa, que cursa direito na Uniderp, ganhou o grande prêmio de dois mil reais, conquistando o primeiro lugar com a música “Feitiço do Escorpião” que tem a proposta de lembrar que todos nós, se nunca nos apaixonamos, então um dia iremos nos apaixonar.

Marina Peralta, acadêmica de psicologia da UFMS, ganhou o terceiro lugar, levando o prêmio de R$ 500, com a música “Ela Encanta”, um manifesto pela liberdade feminina e pela igualdade entre os gêneros. “Diz Água” foi a música que levou o segundo lugar, premiada com mil reais, composta por Damares Costa e por Silas Zózimo – psicologia na UCDB -, interpretada por Daiana Costa e tocada por Gabriel Pinheiro.

Na categoria de melhor intérprete, Alexandre Kenji, aluno do curso de Jornalismo da UFMS ganhou com sua música “Quando a Dor da Gente Aparece nos Jornais”. Já na categoria de música irreverente, os vencedores foram os acadêmicos da UFMS que compõe a Banda Larga Social Club, cantando sua “Médico di Uma Cuba Libre na Copa de Estar”.

Ass: Joaquim Lucas - Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha

24/10/2014

Imprensa e jurados já estão no Teatro!

Começou o Festival Universitário da Canção! A imprensa do curso de Jornalismo da UFMS já está no Teatro, assim como os participantes.

O clima é de animação e êxtase, os convidados já estão posicionados esperando que comecem as músicas.

Organize sua torcida, venha ouvir música de qualidade!

Ass: Joaquim Lucas - Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha

Participantes: Marina Peralta

“Meu mundo inteiro” foi a música vencedora do ano passado. Marina Peralta, estudante de Psicologia da UFMS, levou o primeiro lugar do 21° FUC.

Foto: Vitor Sanches 
  E este ano, “Ela Encanta” veio para defender seu título. Ela acha inspiração no dia a dia. A letra para a música deste ano foi escrita numa viagem de ônibus. Fala sobre o resultado da compreensão de que não deve ter superioridade entre homens e mulheres. Ela encanta com a oposição à opressão do sistema e o decorrer da história. E ainda com o ideal de sermos livres para ser, fazer, vestir e amar quem bem entendemos. As influências para essa música vêm também do Movimento Rua – Juventude anticapitalista, no qual Marina participa ativamente. Uma estratégia de luta contra o machismo, pela libertação.


Marina já é conhecida na capital. Além de suas participações na Concha Acústica e no FUC, também é comum ver Marina sentada na frente do DCE da UFMS, violão no colo, canções na boca. “Ela encanta” é a sexta música a ser apresentada hoje no 22° FUC, no Teatro Glauce Rocha! Confira a letra abaixo.




Passagem do som no Teatro Glauce Rocha


Durante toda a tarde estiveram presentes os participantes do 22º Festival Universitário da Canção no Teatro Glauce Rocha, fazendo a passagem de som e afinando suas vozes e instrumentos.

O Teatro já está aberto para a entrada do público, é só chegar e pegar seu lugar!

Às 20h começa o espetáculo, se preparem!

Ass: Joaquim Lucas - Assessoria da Comunicação do Teatro Glauce Rocha

Últimos preparativos para o festival!

Nossa equipe já está preparada para o 22º Festival Universitário da Canção!


Num dia corrido, ontem estivemos organizando cenário, contatando a imprensa e finalizando os últimos preparativos, tudo para proporcionar um espetáculo inesquecível!


É às 20h, no Teatro Glauce Rocha, entrada franca!



22/10/2014

Participantes: Diz Água

Uma música e quatro amigos: "Diz Água" nasce da letra de Damares Costa, dos arranjos de Silas Zózimo, da interpretação de Daiana Costa e da performance de Gabriel Pinheiro

Damares (21 anos, letra) cursa psicologia na UCDB, assim como Silas (23 anos, arranjos). Silas sempre esteve envolvido com música. Aprendeu seus primeiros acordes num cavaquinho que seu pai comprou para ele. Profissionalmente, o estudante entrou para a banda cristã "Graça e Honra" há cerca três anos.

"A Damares um dia chegou pra mim e disse "Silas, eu tenho aqui uma poesia cantada mas eu não faço ideia de como colocar notas e fazer a melodia, eu preciso de ajuda, e eu queria muito que a Daiana cantasse". Depois de contatar um amigo da própria banda, os três já gravaram a música e enviaram a comissão avaliadora, confiantes do resultado.

Silas e Damares cursam UCDB, Daiana cursou UFMS e Gabriel estuda música
"As pessoas vinham falar que gostaram do trabalho, que já agendavam de ir nos ver no dia 24", conta orgulhosa Daiana (22 anos, voz). "A música casou muito com a minha voz, eu sinto que foi feita pra mim.". Os três se conhecem faz pouco tempo, mas falam ter sentido uma união muito forte na hora de tocar e compor a música. A intérprete afirma ter sempre sido muito tímida, mas se mostra confiante e diz que pretende cantar com a alma.

Damares afirma se sentir grata pelo reconhecimento da letra que compôs. "Uma amiga nossa postou a música na página Brasileiríssimos, pessoas de outros estados nos contataram pra elogiar a letra e a performance". Ela explica sempre ter escrito poesias musicadas, que muitas vezes se perdiam ou que não se concretizavam. Assim como em "Diz Água", a poeta gosta de escrever poesia para retratar a natureza, falar de amor ou desabafar.

Gabriel (18 anos, guitarra), que cursa música com um professor, diz que nunca tinha participado de um projeto musical, a não ser tocar em sua igreja. Através dela conheceu Silas, que quando percebeu que não poderia tocar seus arranjos durante o Festival o chamou para tocar por ele, o que Gabriel abraçou sem pensar duas vezes. O violão dele e a voz de Daiana "casaram perfeitamente", afirma o grupo  

"É um sonho, só poder colocar uma música lá", diz Damares sobre participar do FUC, ressaltando que gosta muito da diversidade de gêneros do evento. Os integrantes afirmam que reconhecem a dificuldade dos artistas campo-grandenses de promover seu trabalho independente. Com o intuito de fazer esse tipo de divulgação, os amigos decidiram criar a página do facebook Árvore-ser, falando dos eventos culturais da capital.

O grupo enxerga a facilidade que tiveram de trabalhar juntos com bons olhos, e pensam em fazer mais composições juntos. Ainda não sabem como poderia se chamar o projeto (estão aceitando sugestões).

Ass: Joaquim Lucas - Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha

20/10/2014

Participantes: Leandro do Valle

Leandro do Valle, 23 anos, é estudante de Psicologia na UCDB e faz uma reflexão sobre os diferentes vícios do homem na sua música "O Último Cigarro".


Leandro, 23 anos, é estudante da UCDB
Leandro teve seu primeiro contato com a música no punk, tendo tocado numa pequena punk aos 13 anos alguns covers de Ramones, Raimundo, Motorhead e músicas mais pesadas. Entretanto, hoje seus trabalhos se encontram com o folk e tem influências de Raul Seixas, Bob Dylan, Violeta Parra e outros artistas latinos.

O estudante de psicologia fala como o folk nasce de uma ramificação do blues que passa a ser uma forma de protesto. Suas origens estão nos povos do campo, excluídos e insatisfeito com a economia, que não tinham contato com o eruditismo do blues.

"Diferente do punk que precisa de um grito pra externar sua contestação, o folk vai precisar da letra". Desde cedo seu interesse pelos estudos sociais e filosóficos influenciaram suas ideologias composições. Na letra de "O Último Cigarro", um amigo que tinha passado por uma paixão platônica foi a fonte de inspiração para compor uma música que comparava o vício do cigarro com o amor, ao som de uma melodia leve de violão.

"Ninguém vive sem vícios" diz Leandro. "O vício, ao longo dos anos, se tornou algo negativo, porém todos nós temos vícios". Ele explica que o estigma de ruim ignora o fato de que o homem precisa estruturar sua vida, dentro de formas, que de tão regradas e repetitivas são muitas vezes viciantes - e até mesmo a tentativa de fugir dos padrões pode se tornar um vício. Nem sempre aquilo em que viciaremos será algo ruim, podemos estar viciados em hábitos, drogas, instituições ou pessoas.

"O meu maior vício seria tentar encontrar uma maneira de dar a mão pro próximo sem tirar seus pés da estrada que ele trilha." Enquanto futuro psicólogo, ele enxerga que o ideal ao encontrar alguém que se sente "perdido" na vida é formar uma relação intima que respeite os limites do outro, que mostre a ele a capacidade de se encontrar. O participante tenta fazê-lo através da música, trazendo mensagens que antes ao mesmo tempo são reflexivas e emancipadoras. "Nós vivemos muitas vezes sem o hábito de nos arriscarmos, não procurar outros caminhos e crescer"

Já tendo feito cerca de 20 músicas, Leandro diz que tem dificuldade de expor seu trabalho por conta da timidez. Já tendo feito teatro, o estímulo de amigos e outros artistas o incentivou a participar do festival pela primeira vez, vencendo o medo de não ser selecionado.

Confira aqui um vídeo de Leandro interpretando "Check-Up" do Raul Seixas

Ass: Joaquim Lucas - Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha

Participantes: Carta aos Brasilis

A banda tocando em casa. Jair (centro) faz o Cursinho Pré-Vestibular Morenão
Um grupo de músicos experientes com vontade de fazer músicas independentes e que lhes dê liberdade na hora de criar define o projeto "Carta aos Brasilis", composto por Jair Fraga, Leonardo Bugalu, Bruno Pironato, Urielton e Wellington Monteiro, Diogo Zaratti, Zeca do Trombone e Carlos Henrique.

Com um grupo numeroso, dificilmente conseguiríamos entrevistar todos, mas alguns integrantes da "Carta aos Brasilis" (nome da música que pode se tornar uma banda) puderam nos contar um pouco de como foi a criação e como será esse projeto, ao mesmo tempo ambicioso e simples. Jair (27 anos, compositor e vocal) e Bruno (28 anos, flauta e voz) se dispuseram a falar e são alguns dos idealizadores do projeto. Bugalu (33 anos, violão e voz principal) também está entre os idealizadores, e é chamado por Jair de um "violonista virtuoso, além de um intérprete fantástico".

Com um público já fiel nos bares em que toca, infelizmente a correria das entrevistas não me permitiu falar com Bugalu, mas os dois entrevistados falam da importância que ele teve para a banda. Os primeiros encontros dos três para tocar foram em sua casa. Jair ressalta que as composições do violonista pendem bastante ao samba e influenciam o grupo com sua brasilidade.

Em suas composições, Jair, "filho da letra", poetisa primeiramente para depois musicalizar, esperando que seja aceito mesmo com sua personalidade extremamente poética. Em "Carta aos Brasilis" passa seus sentimentos sobre o povo brasileiro. Um povo "de pouca garra e muito nada". Bruno diz que essa é a verdade, que "muita gente não se sente a vontade com isso, mas é preciso dizer". A música, originada de uma poesia, está dentro da proposta que enxergam na banda: "Carta aos Brasilis é uma aposta, que enquanto música reclama da falta de investimento na educação, e enquanto banda busca fazer música repleta de poesia", conta Jair.

"A música desde sempre foi essa junção de poesia e música", explica. Para ele, é difícil enxergar poesia nas músicas atualmente, como cita ver em Raul Seixas, Vinícius de Moraes, Chico Buarque ou Adorinan Barbosa. Mas dentro dos quintais das casas de família de alguns deles, os oito integrantes tocam e ensaiam na busca de ressuscitar a musicalidade poética. A junção de tantos instrumentistas não é vista como um empecilho. Bruno, flautista desde os quatro, afirma que o projeto lhes "dá uma abertura total para arranjar". A experiência dos músicos os deixa a vontade para os arranjos. "É preciso saber se colocar, sem apagar o outro", diz Bruno.

Os músicos sentem-se confiantes em relação a participação no festival. Bruno confessa esperar uma avaliação mais rígida dos jurados nesta edição do festival, mas ambos os entrevistados consideram que o projeto está muito bem acabado, e que renderá bons frutos. Jair, em sua personalidade poética, afirma "compõe de maneira cantável", e que enxerga o FUC como Deus ouvindo seus sonhos. "O FUC é nosso primeiro passo para sair do anonimato".

Ass: Joaquim Lucas - Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha

Participantes: Banda Larga Social Club

"Então, a gente pensou em fazer a entrevista pelo whatsapp", foi uma das mensagens que recebi do João Paulo. "Banda Larga utilizando os recursos da Internet", foi outra em seguida.  



Meninos, me passem os créditos das fotos! 



          A banda é composta por amigos que possuem banda larga. Se os figurinos elaborados têm o intuito de preservar identidades secretas, esse propósito falhou, pois Andre Luiz, Jonas Feliz, Denis Feliz, Felipe Corvão, Marcos Câmara e João Paulo já são praticamente personagens obrigatórios do festival. 



CRÉÉÉÉÉÉDITOOOOS HOMEEEEENS!!!!!

          No grupo FUC 2014 do whatsapp, eles me contam que a música surgiu lá mesmo. "Resume a música ai João... Vou ter que voltar muito no histórico do whats", escreve Felipe. "Medico de UMA cuba libre na copa de estar" foi escrita pelo aplicativo e depois gravada por Jonas e João Paulo. 
          A melodia parte rock, parte bolero e parte ritmo cubano surgiu como consenso inicial de fazer uma música cubana, que irá concorrer no 22° FUC. A letra foi surgindo de sátiras dos integrantes no whatsapp. Ela fala de um desabafo de um médico cubano que se deu mal vindo para o Brasil. O médico não consegue entender o lado hostil de uns a adoração de outros - é uma sátira ao país, onde certas coisas como o futebol parecem ter maior importância que assuntos triviais, como saúde pública. E sim, acaba sendo uma alusão aos médicos cubanos. 
          Ano passado conseguiram o prêmio irreverência do FUC e vão atrás de defender seu título este ano novamente. "Se não tiver [o prêmio] é sacanagem", escreveu Marcos.



E o prêmio irreverência vai para Banda Larga. Extrato da Revista do 21° FUC.


            A Banda Larga gosta da espontaneidade, por isso decide os detalhes das apresentações em raras ocasiões onde se encontram fora do grupo do whatsapp para fazer um churrasco ou tomar cerveja ou as duas coisas. Serão os primeiros a se apresentar no dia 24/10 no teatro Glauce Rocha. Quer saber os detalhes, tipo, quem vai tocar o que? Venha conferir no dia do festival! Por enquanto, fiquem com a letra da música "Medico di uma cuba libre na copa de estar" 








--------------------------------------OBSERVAÇÃO--------------------------------------

          No dia do festival, todos receberão uma cartilha com todas as letras dos participantes, que já está disponível aqui no blog. No entanto, tem um erro imperdoável cometido pela produção (no caso por mim, Bárbara, a estagiária): 
a música se chama: MEDICO DI UMA CUBA LIBRE NA COPA DE ESTAR. E não UNA como estará impresso na cartilha. 
UMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMAUMA



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Por Bárbara Cavalcanti - Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha 

Participantes: Baldinir Bezerra da Silva

“O FUC faz história na música daqui”



Baldinir. Foto de perfil do facebook 
Era uma das primeiríssimas edições do FUC a ser preparada. Os artistas que queriam participar estavam atrás de algo igualmente novo para suas letras autorais. Foi por isso que um dia, na escola Arlindo de Andrade Gomes, a professora de inglês, Silvia, comentou na sala sobre essa procura por uma música para o festival. Assim que o sinal tocou para o recreio, o jovem Baldinir, de apenas 14 anos, ao invés de ir para o pátio, foi pro outro lado, se sentou no gramado e começou a escrever “Como Se Fosse”. Depois foi convidado para a casa da professora para apresentar a música. Como não sabia tocar nenhum instrumento, cantou. E mais tarde, sentado no público do Teatro Glauce Rocha, Baldinir pode ver Antônio Mario cantar sua música e ganhar o quarto lugar.



“Eu tenho surtos assim”



É cantor, compositor, psicólogo e artista plástico. A inspiração vem do cotidiano. As vezes basta que alguém lhe conte uma história e ele cria uma representação musical. Fez alguns shows nos anos 80, mas não seguiu a carreira musical. “Mas ainda não morreu a esperança”, afirma. A primeira vez que subiu no palco do Glauce Rocha foi em 2009 com a música “Samba de Gaveta”, com qual ganhou o terceiro lugar. E o sonho é ganhar o primeiro lugar do FUC.



“Margarida sempre viva"



A música que escolheu para apresentar na 22° edição do FUC foi feita em luto pela morte de uma amiga. A jornalista Margarida Gomes Marques trabalhou com Baldinir na Secretaria de Cultura e foi um personagem emblemático na cultura, política e formação do estado de Mato Grosso do Sul. A formação dos músicos que tocarão com ele foi acontecendo. Escolheu seus amigos Nola Pompeo, Marco Antônio Carpens Mendonça, Chico Simão para tocarem violão, cavaquinho e bateria, respectivamente. Luciana Iris e Ana Carolina farão o back vocal.




Confira a letra de “Margarida sempre viva”, a última música a se apresentar no dia 24.



Quando você me procurou pela última vez
Já falava de saudade
Naquele email que postou já era adeus, 
Já era tarde E o vazio que ficou 
Oh, margô (marcou) 
Barbaridade
O que consola é 
saber que nessa vida Quem não vai cedo, 
vai mais tarde O que consola é saber 
que nessa vida Quem não vai cedo, 
vai mais tarde
Seres de luz têm 

que cumprir sua missão 
E deixa o tempo responder 
Vais estar sempre viva 
em nosso coração Aqui ninguém 
vai te esquecer
Estrela digna 

no alto a brilhar 
Tão elegante e 
prateada se postou 
Em nossas rodas 
seu sorriso vai faltar 
Mas fica na memória 
a bela história que contou 
Vamos saudar 
luz tão altiva 
Margarida sempre viva 
E festejar, 
sem despedida 
Sempre viva, margarida (2x) 
Margarida sempre viva 
Sempre viva margarida 
Margarida sempre viva 
Sempre viva margarida!







Por Bárbara Cavalcanti da Silva -  Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha

19/10/2014

Participantes: Banda Fora do Ar

A banda Fora do Ar é composta pelos estudantes Daniel Ricco, Rodolphy Daniel e Luiz Augusto Ricco, que trazem na sua sua composição uma reflexão sobre loucura em "Manicomilização".

"Fora do Ar" é uma banda recente composta por alunos da UFMS

Fora do Ar é uma banda que, apesar de estar se formando ainda no cenário campo-grandense, é resultado de uma parceria entre músicos que há um bom tempo já se conheciam. Já tendo tocado juntos em três edições do Festival Universitário da Canção anteriormente, Daniel (26 anos, guitarra), Rodolphy (24 anos, bateria) e Luiz Augusto (33 anos, vocalista) já tinham costume de se reunir para ensaiar alguns sons.

"Manicomilização" foi uma composição criada por Daniel, aluno de filosofia da UFMS que sempre se interessou bastante sobre o tema da loucura. Em dado momento correu um episódio na sua família em que um parente acabou sendo internado num sanatório. O confronto com a realidade do ambiente o inspirou a representar o acontecido na música e fazer uma crítica a exclusão que sofrem os pacientes do lugar. "As pessoas perdem o contato com quem gostam, muitas vezes os funcionários ali dentro não sabem tratá-los direito, acabam pondo rótulos neles e ignorando a história de cada um."

"A gente quer passar uma concepção também, não quer fazer uma banda só para entretenimento", contam.  O nome "Fora do Ar" vêm de querer trazer um projeto que não se assemelhe ao comum, tentando até mesmo quando tocam covers, fazer alterações nas músicas originais para que tenham as características próprias da banda. Rodolphy explica que vê nas letras da banda, escritas por Daniel, conteúdo que sente falta na música atual. "Muitas vezes a pessoa faz uma melodia e não cria uma letra com conteúdo, escreve só pra encher linguiça", afirma o baterista.

Abordando algumas vertentes do rock com elementos pop, a banda pretende tocar músicas que alternem entre letras críticas e políticas para outras também mais românticas e leves. Em sua experiência nas outras participações, revelam que sentem falta de uma ênfase maior do festival no gênero rock. "Eu percebo que o rock fica um pouco de lado", diz Daniel. Mas críticos à forma como o cenário campo-grandense ignora as músicas autorais e prioriza os covers de grandes artistas já consagrados, são favoráveis a forma como o FUC dá espaço para a música de quem ainda está começando.

Ass: Joaquim Lucas - Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha.

15/10/2014

Participantes: Jacqueline Costa

Jacqueline Costa, 24 anos, é estudante de Direito na Uniderp e sua "Feitiço do Escorpião" é uma canção de amor sobre o signo de escorpião.

A universitária Jacqueline já compôs mais de 100 músicas e está na sua quarta participação do Festival Universitário da Canção, tendo começado a compor desde os 18 anos. A participante explica que quem compõe, o faz dentro de fases, podendo não compor nada por semanas e se inspirando de repente. 

Jacqueline Costa, 24 anos, é estudante da Uniderp
Em "Feitiço do Escorpião", que Jacqueline diz parecer com um tango/rock, a letra fala sobre um caso de amor com uma pessoa de escorpião. O signo denota personalidades difíceis de lidar. "Ou você ama ou você odeia" ela afirma na composição. 

Jacqueline fala que quando compõe, compõe "por precisar, não tem outra coisa que eu precise fazer, eu quero compor". Tendo composto tantas canções, algumas delas se perdem e outras são descartadas pelo amadurecimento de sua música. O tema que mais lhe interessa é o amor, "já tentei falar sobre outros assuntos, mas há sempre romantismo nas minhas composições" diz. Todo mundo tem experiências amorosas, e ela acredita que isso faz o público se identificar facilmente com suas músicas.

Já tendo sido premiada em outras três edições do Festival, Jacqueline diz que a música que mais gostou de apresentar foi "Vítima", no ano de 2013, que lhe rendeu o prêmio de segundo lugar. A cantora fala sobre o disco que irá lançar autotitulado, classificado por ela dentro da mpb, mas que possui músicas de ritmos variados. "Eu acho que o meu gênero é a mistura do que eu estou sentindo". 

A principal lição que fala ter aprendido no FUC é que os músicos devem ser parceiros antes de competidores, pois o mercado os verá de forma diferente. O Festival é um ambiente que a ajudou a encontrar músicos amigos. "Eu aprendi a subir no palco pra me divertir". 

Confira no link outra música da cantora, "Chuva de Amor": https://www.youtube.com/watch?v=8-GOqOpn210&feature=youtu.be



Ass: Joaquim Lucas - Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha

10/10/2014

Participantes: Alexandre Kenji

Alexandre Kenji, 19 anos, é aluno da UFMS
Alexandre Kenji, 19 anos, é aluno do curso de Jornalismo na UFMS e traz na sua música uma reflexão sobre o consumo e a produção jornalística.

Alexandre é um estudante que descobriu seu interesse por música cedo. Aos 10 anos já tocava e cantava, mas dessa vez no festival só irá cantar. A música que apresenta na 22ª edição do FUC chama-se "Quando a Dor da Gente Aparece nos Jornais" e trata-se da primeira participação do futuro jornalista no evento.

O incêndio da Boate Kiss, ocorrido em 27 de janeiro de 2013 (dia do seu aniversário de 18 anos) foi tema para Kenji compor a canção apresentada. "Eu acordei tipo “porque minha mãe ta chorando? É meu aniversário”" lembra o aluno sobre o dia. Ele conta como sua mãe se sentiu familiarizada com a dor dos parentes das vítimas. Tratam-se de mães e pais de universitários que saem, dançam se divertem, mas que sempre podem não voltar. 

A partir daí, a ideia da música começou a martelar em sua mente, se tornando clara após a entrada no curso de jornalismo, quando as reflexões sobre a ética jornalística o levaram a questionar na letra a forma como esse tipo de tragédia é abordada pela mídia e pelo público. "Ao mesmo tempo que as pessoas vem a tragédia elas se acostumam também. Acham que é normal".

A pressão de repórteres e fotojornalistas sobre os parentes dos mortos no acidente o fez criticar essa espetacularização da dor. Mas Alexandre explica que suas músicas oscilam entre outros temas menos sérios, compondo também músicas românticas e outras mais existencialistas e poéticas. A inspiração de outros artistas não chega a influenciar muito seus gêneros musicais, mas o faz refletir "o que que o Renato Russo ia achar? Será que ele ia gostar dessa música?”.

Alexandre diz que é difícil divulgar seu trabalho na capital. Das suas 17 composições, tentou apresentar algumas nas rádios daqui e explicou que não há uma boa recepção das grandes rádios com artistas independentes: "só com empresário, só pagando...". A oportunidade do FUC lhe é bem recebida, pois será o maior público que o universitário já alcançou. Além disso, Alexandre pretende divulgar seu trabalho nas rádios do interior.

"Eu queria mostrar que hoje em dia se faz música ainda, e de qualidade" expõe Kenji sobre seus objetivos no festival. Um outro trabalho do músico-jornalista pode ser ouvido em seu soundcloud, a música "Um Quê a Mais"

Perfil do músico no facebook: https://www.facebook.com/alexandre.kenji.75?fref=ts

Ass: Joaquim Lucas - Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha

08/10/2014

Participantes: Alice Hellmann

Alice Hellmann, 23 anos, é estudante da UFMS
Alice Hellmann, 23 anos, é estudante de Artes Visuais da UFMS e traz na sua música uma reflexão sobre descobrir-se.

Ao começarmos a conversa, Alice explicou que começou a tentar tocar violão a partir dos 16 anos. Seu irmão tinha aulas e tocava sertanejo, e a partir dele ela foi aprendendo. Aos 18 anos, a artista contou que passou por uma fase muito difícil de sua vida, que foi também um momento de renovação.

Num dia, enquanto tomava banho, Alice estava batendo o pé num ritmo que a inspirou a sair do banheiro e ir correndo pegar papel e caneta. “Foi minha primeira composição” diz ela, explicando como foi o processo de criação da música "Find Out", que apresentará no Festival da Canção.

Criada nessa fase complicada, Alice diz que não vê a música como uma autoajuda musical, mas explica que reflete aquilo que ela passou: um processo de descobrimento. Em um dos trechos da música, a letra diz “Você não consegue ver o que está acontecendo? O universo te dá todos os sinais agora mesmo.”.

A compositora explica que sua canção retrata a necessidade de prestar mais atenção nos acontecimentos, sinais e oportunidades que a vida nos dá. Na arte, ela conta, “o trabalho só tá completo quando o espectador chega e junta as experiências dele àquilo”, o que Alice espera conseguir realizar muito bem, feliz por estar entre as selecionadas para o festival.

Eclética, ela releva que sua música possui uma mistura de gêneros e influências, assim como suas outras composições. O gosto por folk, pop e até gospel a levaram a criar uma canção que mixa origens musicais que “todo mundo que ouve diz que lembra a Allanis Morissete”. A artista já esteve numa banda com outra participante do FUC, Marina Peralta, que durou pouco mas condensava gêneros como rock, samba, reggae e gospel.

Hoje, além de ainda compor, Alice também se dedica ao grafite e a um grupo de performance artística do curso de Artes da UFMS, o Colisão. Ela conta que seu interesse pela arte também já a levou a se apresentar nos teatros do Lelo e Aracy Balabanian. 

O perfil da artista no facebook: https://www.facebook.com/alice.hellmann

Ass: Joaquim Lucas - Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha