20/10/2014

Participantes: Baldinir Bezerra da Silva

“O FUC faz história na música daqui”



Baldinir. Foto de perfil do facebook 
Era uma das primeiríssimas edições do FUC a ser preparada. Os artistas que queriam participar estavam atrás de algo igualmente novo para suas letras autorais. Foi por isso que um dia, na escola Arlindo de Andrade Gomes, a professora de inglês, Silvia, comentou na sala sobre essa procura por uma música para o festival. Assim que o sinal tocou para o recreio, o jovem Baldinir, de apenas 14 anos, ao invés de ir para o pátio, foi pro outro lado, se sentou no gramado e começou a escrever “Como Se Fosse”. Depois foi convidado para a casa da professora para apresentar a música. Como não sabia tocar nenhum instrumento, cantou. E mais tarde, sentado no público do Teatro Glauce Rocha, Baldinir pode ver Antônio Mario cantar sua música e ganhar o quarto lugar.



“Eu tenho surtos assim”



É cantor, compositor, psicólogo e artista plástico. A inspiração vem do cotidiano. As vezes basta que alguém lhe conte uma história e ele cria uma representação musical. Fez alguns shows nos anos 80, mas não seguiu a carreira musical. “Mas ainda não morreu a esperança”, afirma. A primeira vez que subiu no palco do Glauce Rocha foi em 2009 com a música “Samba de Gaveta”, com qual ganhou o terceiro lugar. E o sonho é ganhar o primeiro lugar do FUC.



“Margarida sempre viva"



A música que escolheu para apresentar na 22° edição do FUC foi feita em luto pela morte de uma amiga. A jornalista Margarida Gomes Marques trabalhou com Baldinir na Secretaria de Cultura e foi um personagem emblemático na cultura, política e formação do estado de Mato Grosso do Sul. A formação dos músicos que tocarão com ele foi acontecendo. Escolheu seus amigos Nola Pompeo, Marco Antônio Carpens Mendonça, Chico Simão para tocarem violão, cavaquinho e bateria, respectivamente. Luciana Iris e Ana Carolina farão o back vocal.




Confira a letra de “Margarida sempre viva”, a última música a se apresentar no dia 24.



Quando você me procurou pela última vez
Já falava de saudade
Naquele email que postou já era adeus, 
Já era tarde E o vazio que ficou 
Oh, margô (marcou) 
Barbaridade
O que consola é 
saber que nessa vida Quem não vai cedo, 
vai mais tarde O que consola é saber 
que nessa vida Quem não vai cedo, 
vai mais tarde
Seres de luz têm 

que cumprir sua missão 
E deixa o tempo responder 
Vais estar sempre viva 
em nosso coração Aqui ninguém 
vai te esquecer
Estrela digna 

no alto a brilhar 
Tão elegante e 
prateada se postou 
Em nossas rodas 
seu sorriso vai faltar 
Mas fica na memória 
a bela história que contou 
Vamos saudar 
luz tão altiva 
Margarida sempre viva 
E festejar, 
sem despedida 
Sempre viva, margarida (2x) 
Margarida sempre viva 
Sempre viva margarida 
Margarida sempre viva 
Sempre viva margarida!







Por Bárbara Cavalcanti da Silva -  Assessoria de Comunicação do Teatro Glauce Rocha

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